Durante o festival, um fato inusitado. Enquanto as pessoas almoçavam, eu fiquei com alguns rapazes que conheci, estudantes de uma universidade da cidade, fazendo uma jam. Os caras tocavam blues muito bem, além de alguns ritmos da região. Ficamos improvisando muita coisa e dali não pretendíamos sair tão cedo. Nem o cheiro de peixe com chima tirava a atenção dos músicos. Algumas crianças se juntaram ao redor e se divertiam com a nossa performance. De repente, um enxame de abelhas africanas invadiu o lugar. Foi um pandemônio. Um deus-nos-acuda. As crianças gritavam de debandada. Eu não esperei ver nenhum inseto. Bastou o grito de “abelha!” e eu já corri qual azougue. Saí do jeito que estava, com o sax na mão e fui parar dentro da escola. Alguém derrubou o violão durante a corrida. Quem vinha ver o motivo da gritaria logo estava voltando com mais pressa do que a da chegada.
Depois de algum tempo, passado o susto, fui ver o estado dos meus novos amigos. Encontrei-os já no meio da rua, fora da escola, com microfones e percussão nas mãos e os olhos assustados.
As abelhas continuaram ali um bom tempo. Eu tentei ir em busca do case para guardar o sax, mas logo voltei correndo com um bando de furiosas atrás. Uma criança apontou acima da minha cabeça e gritou: “Estão todas em cima de você!”. Nem me voltei pra conferir. Do jeito que estava, corri de volta pra escola. Dessa vez uma das abelhas se enroscou no meu cabelo, fazendo um barulho de fúria. Quanto maior o barulho, mais eu me debatia; quanto mais eu me debatia, mais furiosa ela ficava e maior o barulho. Até que senti uma dor aguda no topo da cabeça. Tirei o nervoso inseto com um tapa, não sem antes ele ter me deixado uma marca de dor...
Se você estava usando a camisa amarela, o ataque das abelhas foi por sua , com essa roupa parecendo um pequi, atrai os insetos ........ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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